De Alberto Caieiro, "em Pessoa":

"Pensar incomoda como andar na chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais"

21/02/2014

Muito nova... De ontem.

Se já esqueceram dos
dias que fomos felizes, 
reafirmo o quão
fértil 
é a eternidade, 
na denotativa e 
cotidiana promessa 
lavrada num céu protocolar,
lavada em feéricos raios
senão do Sol,
ao menos de quem queira
não deixar esfriar a 
tranquila
certeza de que,
apesar de manchada,
apesar de assustada,
apesar de pasmada,
apesar de violada,
apesar de massacrada,
apesar de ignorada,
a condição humana é -
humanamente - 
sagrada.

Nenhum comentário: