Se já esqueceram dos
dias que fomos felizes,
reafirmo o quão
fértil
é a eternidade,
na denotativa e
cotidiana promessa
lavrada num céu protocolar,
lavada em feéricos raios
senão do Sol,
ao menos de quem queira
não deixar esfriar a
tranquila
certeza de que,
apesar de manchada,
apesar de assustada,
apesar de pasmada,
apesar de violada,
apesar de massacrada,
apesar de ignorada,
a condição humana é -
humanamente -
sagrada.
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