Tentando segurar areia
com as mãos, ou
semeando no arenito,
tranço
as mãos
às costas
enquanto o tão próximo horizonte
mergulha em bruma...
A razão das queixas
jaz perdida, pois
um dia o lume brilhou
e desanuveceu a dúvida:
só se discute a forma
quando houver uma certeira
busca de conteúdo.
Perdidas as duas,
resta insistir com as mãos atadas,
o nó na garganta,
o marear dos olhos.
Até que uma epifania coletiva
possa rasgar um espontâneo sorriso.
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