Indiscutivelmente há um tom cético ou desencantado no que escorre pelas linhas. Mas é o que depreendo do que vejo todos os dias (e noites), infelizmente...
Viver
entre dois extremos
não define a verdade dialética
apenas impõe
o trânsito visceralmente sentido
a real capacidade de se adaptar -
em poucos minutos -
do dito inferno sabidamente construído
às penas da aparente falsa calmaria limbacenta.
Mais cruel é a pérfida, dura constatação
que quaisquer ambos os lados
caminham ao mesmo:
um ponto cegueiro e sem volta
da falta de consciência
da indiferença
mudez que não faz contestar.
da surdez para...
Aceitar!
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