De Alberto Caieiro, "em Pessoa":

"Pensar incomoda como andar na chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais"

10/03/2012

De novo na trilha do passado...

Por volta de 20 anos. Foi um período curioso...


Marcando passo numa escola que não podia fazer nada por mim além de formalizar o diploma; discutindo com professores a eleição presidencial do fim do ano; alçado ao status  de fenômeno, quando era na verdade, pelo comportamento único que podia manter, um simples corpo estranho naquela massa; período em que briguei com e por outros, durante a insensata insaturação do Grêmio Estudantil na EEPSG "João Ramalho" (episódio que definiu a impossibilidade de me fazer um militante institucionalizado). Tudo fez eu pensar mais em buscar o que faltava para ajudar calar a boca de alguns imbecis. Estranhamente, de lá para hoje, além de não se calarem, eles só se multiplicaram. 

Depois da releitura anual da obra de cabeceira, tudo se misturou no que vai aí abaixo...

EXTRA-OFICIAL

Mais uma "revolução" termina
mais vidas perdidas por nada.
As ideias se fundem,
embora digam que elas não são metais!

Líderes morrem - e ficam
suas frases por vezes de pouco sentido
soam em bocas pedantes
como o preço da devoção
cobrado com total entrega -
e sorrisos.

Morrem presidentes inertes,
de quem o povo recordará como
pais - deuses - padrinhos...
Dois mil anos em cinco!!
(Eu só posso gargalhar).

Mas um dia tudo acaba,
é quando conhecerem o extra-oficial
a história à margem da História
menos coada,
menos censurada, 
menos trabalhada, 
com um pouco de verdade
comparada a História Oficial.

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