Fotografe o instante de
um sorriso aberto (hipócrita)
e verá que tudo não passa de um jogo,
jogo fértil,
com poucos vencedores,
e sempre
incontáveis perdedores.
Terá a prova, para as futuras gerações
que o futuro é uma linha cheia
de repetições do passado,
passado,
que se liga com os dias posteriores
na linha cheia de pontos brancos
e interrupções
e saltos
que fazem do presente
irrealidade e mescla de mentiras.
E noutros dias,
depois de curtos anos,
tudo começa de novo...
E a fotografia do sorriso falso
para sempre sabe, soa, parece
atual.
Tanto quanto a rotina de cada um,
a escolha de cada um,
o erro de cada um.
Tudo sempre assim, porque
assim é melhor,
o que mais convém.
O que não há porquê mudar.
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