Correr a caneta, ou
que seja o lápis,
ainda a língua ou
talvez as mãos.
Sai o que se espera, mas
entende-se o que quiser - e
não há queixa, apenas o marco
definido da incoerência ou
incompetência de quem a que
se destina.
Subjetivos...
Confuso.
Melhor quem queira calar
(será?)
ou dedicar,
na fogueira, no altar
a primeira frase,
a paráfrase
que não sabe perdoar.
Amanhã,
apenas outra jornada
de inapetência, vitimada
de incompreensão, dotada
e constantemente em luta,
porém - irritantemente -
aparentemente vã.
Um comentário:
Traduzir em palavras um sentimento tão meu. Pelo menos ainda nos salvamos pela poesia. Obrigada...
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